(Nova York, 25/01/2011) - A Diretora Executiva da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Michelle Bachelet, definiu um plano de ação para 100 dias, abrangendo um amplo espectro de questões, desde o apoio a parceiros nacionais até a promoção da coerência dentro do Sistema das Nações Unidas. “A força das mulheres, a indústria das mulheres e a sabedoria das mulheres são o maior recurso inexplorado da humanidade,” disse Bachelet, ex-Presidenta do Chile, durante a primeira sessão regular da Diretoria Executiva da nova agência. “O desafio da ONU Mulheres é mostrar ao nosso diverso eleitorado como este recurso pode ser efetivamente explorado de forma a beneficiar a todos.”
Destacando a necessidade de “equilibrar ambição com bom senso”, ela afirmou que se concentrará em cinco princípios fundamentais: promover a aplicação de acordos internacionais por parte de parceiros nacionais; apoiar processos intergovernamentais para reforçar o quadro global da igualdade de gênero; defender a igualdade de gênero e o fortalecimento das mulheres; promover a coerência em relação à questão junto à ONU; e agir como disseminadora global de conhecimento e experiência.
A ONU Mulheres foi estabelecida pela Assembleia Geral em julho do ano passado e deve receber grande impulso em termos financeiros s a serem formalmente lançados no dia 24 de fevereiro, durante a 55ª sessão da Comissão sobre o Status da Mulher, órgão dedicado exclusivamente à igualdade de gênero e à promoção das mulheres.
“Estou determinada a fazer com que a ONU Mulheres seja um catalisador de mudanças, oferecendo nova energia, com base em idéias e valores de longa data, e reunindo homens e mulheres de diferentes países, sociedades e comunidades em um esforço conjunto,” disse Bachelet. Ela observou, ainda, que a abordagem da agência se dará em nível global, embora seu impacto seja sentido principalmente em níveis nacionais, “assim, o suporte técnico e os conhecimentos da ONU Mulheres estarão disponíveis, atendendo a pedidos, a todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento.”
Em suas observações ao conselho de administração, Bachelet também estabeleceu cinco prioridades temáticas em níveis nacionais: a expansão da voz, da liderança e da participação das mulheres; o fim da violência contra as mulheres; a garantia da plena participação das mulheres na resolução de conflitos; o aumento do poder econômico das mulheres; e as prioridades locais relativas à questão da igualdade de gênero.
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