A tomografia revelou que a densidade de material cinzento – responsável por processar a informação – era maior nos bilíngües que naqueles sem o conhecimento de um segundo idioma. Além disso, os cientistas destacam que as crianças que aprendem a língua estrangeira antes dos 5 anos desenvolvem seu cérebro em maior medida. Aprender um outro idioma após os 35 anos também altera o cérebro, mas a mudança não é tão acentuada quanto nos aprendizes precoces. Ou seja, quanto mais tarde se aprende uma nova língua, menor é o desenvolvimento cerebral.
“Isso reforça a idéia de que é melhor aprender cedo do que tarde, porque o cérebro é mais capaz de ajustar ou acomodar novos idiomas mudando sua estrutura”, disse Andrea. “Esta habilidade do cérebro diminui com o tempo.”
Os cientistas não sabem se a alteração no cérebro dos bilíngües significa um aumento no número de neurônios, no seu tamanho ou nas conexões entre eles. O estudo conclui que não existe predisposição genética para potenciar o material cinzento. A experiência é a responsável por esse desenvolvimento. (EFE e Reuters)
Fonte: O Estado de São Paulo
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