YANOMAMI E NÓS (Pacto da vida) / CURI CURI
Ter de resisti à dor, à dor.
Sem comprender por que à dor, à dor.
Ter de suportar viver à dor, à dor.
E sem merecer à dor, à dor.
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Se é esse o meu destino, quem é o algoz que o traçou.
Quem me contaminou.
Quem me doou a dor.
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Homem não existe para ser só animal.
A sua história é mais que corporal.
Abre o sentido para ter, a liberdade.
Com todo mundo que é seu igual, e solidário.
Pensará... Amará... Sonhará... Saberá...
Que a felicidade da cidade não tem que o mato matar.
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Aí a dor vai nos unir,
O fim da dor começa é assim,
É o filho que não para de crescer,
A fruta que vai madurar,
Aquela mão, aquela paz, morena, é aquele olhar
Que é sempre, verde verdejá
É aquele gesto humano,
É aquela voz humana,
É aquele amor humano, que chega e diz que vai ficar.
Composição: Milton Nascimento e Fernando Brant
Gravação: Milton Nascimento
Disco: Txai (imagem da capa abaixo)
Editora: CBS
Ano: 1990
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(clique para ampliar)
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Para analisar a letra da música
- Qual seria a "dor" a que se referem os autores da letra?
- Identifique na letra elementos que distinguem a cultura indígena dos "brancos"?
- Interpretar a passagem "Que a felicidade da cidade não tem que o mato matar."
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