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quarta-feira, 27 de abril de 2011

16 filmes feministas

Escolhemos uma lista de 15 filmes que consideramos ilustrativos para a formação de feministas (ou simplesmente pessoas que gostam de bom conteúdo cinematográfico), quase todos com links para que as leitoras possam assistí-los gratuitamente, em sites que desponibilizam o serviço. A lista é composta por alguns filmes amplamente conhecidos, e outros nem tanto, realizados por mulheres (e feministas) ou que contenham temas abordados em textos do MAÇÃS PODRES. Também deixamos aberto um espaço para que as demais maçãs podres possam dar sugestões de outros filmes.

15º - As virgens suicidas (sexualidade na adolescência)
Dirigido e roteirizado por Sofia Coppola, este filme narra a história de 5 belas adolescentes americanas que em pleno auge da liberdade sexual estadunidense são sexualmente reprimidas pelos seus pais, especialmente a mãe extremamente religiosas.Comentário feminista: Apesar de se basear num livro escrito por um homem e narrado pelo ponto de vista dos garotos, a história lança um sensível olhar sobre a prisão sexual em que se encontram as jovens mulheres (e homens) em sociedades de forte apelo religioso. O filme, já em seus primeiros minutos, possui um dos mais fantásticos diálogos feministas já escritos sobre o que significa ser uma adolescente que tem sua sexualidade reprimida e observa o mundo atraves de um criterioso olhar sobre como estão estabelecidas as bases da desigualdade entre o ser mulher e ser homem. Ideal para se passar em oficinas em que adolescentes debatem os temas de gênero e sexualidade.



14º - Anjos do sol (exploração sexual, prostituição e tráfico de mulheres)
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Maria é uma garota de 12 anos, que no verão de 2002, foi vendida por sua família a um recrutador de prostitutas, sendo enviada a um prostíbulo na região do garimpo. Após meses de abusos, Maria decide que tentará fugir mesmo que o risco possa custar a sua vida. Comentário feminista: asqueroso e brutal, o filme é uma pungente materializaçõ da realidade da prostituição, a exploração sexual e o tráfico de mulheres e adolescentes no Brasil. Nada neste filme parece inverossímil e sua denúncia ultrapassa os limites da “defesa dos direitos humanos”, pois tão aterradora quanto é a mensagem contra a exploração sexual é a concreta ausência de perspectiva sociais que as meninas nesta condição enfrentam para, se quisessem, sair dela. Destacamos o apurado tratamento visual que muitas vezes nos transporta para as condições expostas no filme. Altamente recomendado para oficinas com garotas pobres de periferia que ainda acreditam em conto de fadas ou que possam estar se deslumbrando com as porcarias como as “brunas surfistinhas” da vida. Assista o trailer:  

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13º - O lutador (masculinidade)
O que sobra para um homem quando este já não pode mais exercer sua masculinidade? Este drama conta a história de um homem de meia idade que construiu sua carreira nos ringues de “luta livre”, sem jamais conseguir exercer com completude satisfatória a paternidade ou relacionamentos sentimentais. Comentário feminista: Do mesmo diretor de “Cisne Negro”, o filme traça um panorama sobre o modo que se constrói a masculinidade. A luta livre, os anabolizantes e as cicratrizes podem ser usadas como metáfora capaz nos possibilitar entender o modo que os homens estabelecem suas relações sociais e como se comunicam entre si através da agressão e da dor física. Desmistificando parte da teia de violência que envolve a identidade dos machos comuns, com este filme é possível se fazer um interessante paralelo com alguns dos mais comuns códigos masculinos cotidianos (que apresentam “uma certa coreografia”), como o respeito e a camaradagem, na maneira violenta/rude de ser portar socialmente, sempre a espera de que sua macheza seja reconhecida por seus semelhantes masculinos. Interessante para homens feministas (e mulheres) que desejam compreender os malefícios que o machismo traz para a construção de sua identidade. Veja o trailer:

12º - Preciosa (feminismo negro)
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O filme conta a história de uma adolescente de 16 anos e as privações que ela enfrenta durante sua juventude, onde o único recurso que ela tem em mãos para amenizar a sua situação é a imaginação/ilusão. Comentário feminista: Um dos filmes mais dramáticos dos últimos tempos a abordar a questão das mulheres negras em seu estado de vulnerabilidade social. Desde as questões de padrão de beleza, passando pela violência sexual produzida pela hiperobjetivação do corpo feminino como propriedae masculina, o filme demonstra o quanto são reduzidas as perspectivas de vida de uma jovem negra de periferia e a delicada questão que as mulheres negras (e pobres) enfrentam na manutenção de seus relacionamentos afetivos com homens igualmente desprovidos de perspectivas sociais. Extremamente realista este filme é indicado a qualquer feminista que deseje adentrar nas questões do feminismo negro que sentenciaram o quanto diferente ser “uma mulher” e ser “uma mulher negra” (algo muito similar a realidade da maioria das mulheres brasileiras). Veja o trailer:














11º - Libertárias (feminismo de ideologia operária e anarquista)
O filme narra a história do grupo de militantes anarquista da organização femininista do movimento libertário espanhol chamada "Mulheres Livres", nos primeiros dias da Guerra Civil Espanhola. Comentário feminista: Se enquanto filme é possível que surjam criticas sobre as maneira que as personagens são apresentadas (existem clichês estereotipados sobre os comportamentos femininos), todavia enquanto material feminista há várias cenas que podem muito bem ilustrar a curiosidade de feministas sobre questões históricas, como por exemplo: a visão participativa de mulheres em guerras, pouco apresentada em livros didáticos, e as ideologias feministas de base anarquista e operária muito populares no início do século XX, e hoje extremamente censuradas e invisibilizadas pela grande mídia e história oficial. Indicado para feministas militantes de outros movimentos sociais que querem ampliar sua visão ideológica e que não se satisfazem com o papel de colaboracionaistas do Estado. Veja o trailer:
10º- Lanternas vermelhas (mito da rivalidade feminina)
O filme conta a história de Songlian, uma jovem obrigada a se casar com senhor de uma família da China que já possui outras três esposas. A competição entre as esposas é dura, o que as faz criar uma disputa para obter os privilégios e confortos oferecidos pelo senhor do palácio. Comentário feminista: o grande destaque deste filme e a sua incrível condição de nos possibilitar o entendimento de duas questões: o quanto o patriarcado possui de semelhanças, mesmo em épocas tão “distantes” e culturas tão diferentes quanto a brasileira; e como as estruturas patriarcais estimulam nas mulheres a desunião de gênero (mito da rivalidade feminina). Tanto destacamos os diálogos travados entre as mulheres na presença do marido/senhor quanto às cenas em que a submissão sexual feminina parece representar um poder social, mas que toda via sua condições não passa de uma total ausência de poder. Indicado para feminista que buscam similaridades estruturais dentro dos diferentes sistemas sociais do patriarcado. Veja um trecho:
9º - Meninos não choram (construção da identidade social e orientação sexual)
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Brandon Teena é um forasteiro que quase todos que conheciam se sentiam atraídos por sua inocência. Como qualquer jovem, ele expressa as contradições da identidade sexual que não obedece as normatividades de uma sociedade fundamentalmente patriarcal.Comentário feminista: dirigido por Kimberly Pierce e baseado na história real de Brandon Teena, o filme conta com cenas de extrema violência que expõem de maneira cabal com qual identidade sexual masculina e feminina pode ser socialmente construída, algo que muito difere da orientação sexual de uma pessoa. Não vamos escrever muito sobre este filme, pois é um dos poucos casos em que palavras jamais poderão substituir o choque que cada fotograma se propõe a denunciar, apenas destacaremos as cenas de violência sexual masculina para que as feminista entendam como utilizada esta é usada em sua função de enquadramento social das mulheres. Veja o trailer:




8º - Alfie – O sedutor (masculinidade)
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Este é a história de um solteiro e muito dentro dos padrões de beleza que desenvolvem as mais diferentes técnicas para conquistar as mulheres. Comentário feminista:este é um filme difícil de assistir em seu início, pois chega a causar asco tamanho é o conjunto de frases machista pronunciadas nos minutos iniciais, mas não se enganem já que grande parte da equipe de produção é formada por mulheres. Muito indicado para homens que desejam superar sua condição de macho garanhão e ver o quanto frágil a masculinidade que se baseia apenas no poder do falo. Por isso, temos a liberdade em dizer que esta refilmagem é literalmente um chute no saco masculino, ao desenvolver uma história rude sobre a incapacidade masculina de se relacionar afetivamente como mulheres e homens (destacamos a cena em que o machismo ultrapassa os limites do mito do “companheirismo masculino”), o filme amplia as perspectivas de analise sobre os comportamentos sexuais masculinos e a latente solidão emocional que os garanhões se encontram, mas dificilmente gostam de assumir em público. Filme obrigatório para mulheres que já não acreditam em de “príncipes encantados” e que desconfiam da "nova cordialidade masculina", principalmente em tempos de “casamento real”, ou para feministas/garotas que desejam pregar uma peça em seus namorados machistas. Veja a cena final do filme, infelizmente esta foi a única que encontramos legendada:

7º - A cor púrpura (condição da mulher negra e masculinidade dos homens negros) 
A Cor Purpura baseado no romance da premiada escritora afro-americana Alice Walker, e conta a história Celie que aos 14 anos é violentada pelo pai, se torna mãe de duas crianças. Separada dos filhos e da única pessoa no mundo que a ama, sua irmã, ela é doada a "Mister" um violento homem que a despreza. Comentário feminista:este filme é um doloroso retrato do racismo (tanto dentro da história quanto na academia de cinema americano). Obra prima do cinema, indicado ao recorde de estatuetas do Oscar, não ganhou nenhuma, pois nesta época ainda não vivíamos tempos “politicamente corretos”. Também foi o filme de estréia da atriz Whoopi Goldberg, que devido ao “fracasso na cerimônia”, teve que rumar sua carreira para papeis mais amenos e palatáveis para os padrões brancos de Hollywood. O filme é interessantíssimo, pois pode estabelecer um palpável paralelo entre a condição atual dos negros nos EUA e no Brasil, já enquanto no norte da América, os negros receberam terras no fim do processo de escravidão, enquanto que aqui na terra brasilis, este foram lançados as ruas, sem a menor condição de sobrevivencia (tanto que ainda vivemos com as consequências da miséria econômica a que a comunidade negra foi lançada). Entre as cenas de destaque ficamos com os dois momentos em que a personagem da apresentadora Oprah Winfrey sucumbe e supera a violência doméstica sofrida ao longo do filme. Indicado para qualquer pessoa que deseje desenvolver sua consciência negra, nos termos de expostos por Steve Biko. Vejam um trecho:
6º - Olhos azuis (lutra contra o racismo e prática feminista)
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Documentário que denuncia o preconceito racial através de workshops em que pessoas brancas são colocadas nas mesmas condições sociais em que comumente as pessoas negras se encontra. A genial premissa da oficina é que pessoas que possuam "olhos azuis" são intelectualemente inferiores as demais. Comentário feminista: provavelmente este filme seja o mais importante de todos os que nós listamos, pois não é só um registro documental, mas também um registro de um experiência sensorial e conscientizadora com detalhes do processo metodológico e com provas expressas na transformação física das pessoas. Aqui a professora Jane Elliot derruba toda e qualquer mistificação biológica de superioridade racial (e de gênero), inclusive não se acomodando com o fato (e nem se excluindo de sua responsabilidade social) de ser uma mulher branca. Todas as cenas são muito fodásticas, já que demonstram, nua e cruamente, os violentos processos de interiorização social que fragiliza tanto negras/os quanto as mulheres. Jane Elliot dá um soco no estômago de qualquer feminista que ainda acredita ou profere a falácia de que “os interesses do feminismo mudam diante de sua condição social da mulher”. Sem dúvida é documento fundamental para todas as bibliotecas de movimentos sociais que desejam desenvolver uma práxis revolucionária ou para educadores que acreditam na função de intelectual orgânico. Vejam um trecho e sintam a força da realidade:
5º - Estamira (condição das mulheres negras no Brasil)
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Este premiadíssimo documentário registra a vida de Dona Estamira, uma mulher já idosa que sobrevive catando lixo e que é descrita como louca por seus familiares, por entre outras coisas rejeitar a figura masculina de Deus. Porém dona de uma lucidez extrema, ela levanta profundos questionamentos sobre comportamentos socialemente aceitos no senso comum, como o uso da medicalização em pessoas que causam transtorno social ou a sobre as diferenças biologicistas entre os sexos. Comentário feminista: Este é provavelmente um dos melhores e mais contundentes documentários brasileiros de todos os tempos. Com uma apresentação da personagem narrada de “forma progressiva”, o filme mostra em que níveis de “desumanização” um ser humano pode agüentar quando a poderosa presença do patriarcado (dentro de sua família) quando aliada a violência institucional das estruturas estatais. Destacam-se as cenas em que a Dona Estamira questiona o estabelece paralelos sobre cromossomos “Xx” (par) e “Xy” (ímpar), o poder natural da gestação e a manipulação religiosa, como instância afirmadora do poder familiar patriarcal. Indicado para toda e qualquer pessoa lúcida, sem qualquer "trocadilho". Vejam o trailer:
4º - A excêntrica família de Antônia (matriarcado)
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A fábula conta a história da Antônia que, ao voltar à vila onde nasceu, estabelece em uma comunidade matriarcal. As relações pessoais giram em torno da família, dos moradores da vila, pessoas violentadas, além da possível amizade entre os gêneros feminino e masculino, na figura de um velho filósofo “heremita” (estudioso de Schopenhauer e Nietzsche). Comentário feminista:obra prima do cinema holandês, e vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro, A excêntrica família de Antônia é um filme feminista por excelência. Dirigido por uma mulher (Marleen Gorris), a película estabelece um cem número de paralelos de como poderiam ser (ou eram) as relações pessoais dentro de uma sociedade matriarcal, onde a maternidade não é uma imposição social e nem uma divindade, mas um processo tão comum quanto a própria morte. Destacamos as cenas em que a neta de Antônia estabelece uma sensível e direta relação de afeto e respeito com um idoso, sem que nenhum dos dois infantilize o outro. Belíssimo, indicado para qualquer pessoa que deseje introduzir-se em assuntos filosóficos e conhecimento feminista. Vejam o trecho do filme:
3º - Minha vida em cor de rosa (homossexualidade e transexualidade)
O roteiro desenvolve as desventuras de Ludovic, um garoto que cresce imaginando que nasceu no corpo errado. A ação se concentra na rejeição social ao comportamento transex do garoto, desde sua família aos seus “amigos” e irmãos, incluindo até a repressão que outros meninas/os sofrem durante a descoberta e construção de sua identidade sexual.Comentário feminista: Esta é uma importantíssima pérola cinematográfica, pois consegue traduzir em imagens e diálogos um dos preceitos fundamentais da feminista Shulamith Firestone, ainda nos anos de 1970: “a luta pela libertação das mulheres perpassa a libertação sexual das crianças”, ao trata de um dos mais difíceis temas referentes ao “novo feminismo”: homossexualidade e transsexualidade na infância. Algumas feministas poderiam se encomodar com o fato da personagem principal ter adoração por “um objeto”, entretanto, neste caso, a abordagem lida com a idéia de transcendência física e não exatamente com imposição de padrão de beleza e coisificação do corpo. Indicadíssimo para oficinas de sexualidade, tanto para adolescentes quanto para adultos, já que o enredo consegue esplendorosamente solucionar questões desarmando os preconceitos de qualquer expectador que consiga se dispor a assisti-lo (mesmo que o faça inicialmente ainda lotado de preconceito). É sem dúvida um filme que feministas devem ter em casa. Vejam o trailer:
2º - Human zoo (arte feminista)
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O filme narra a história de Adria em plena Guerra do Kosovo e em Marseille (como imigrante ilegal). Apesar da própria experiência de vida, a personagem constrói sua identidade passando por pelos clichês femininos, porém superando-os e transcendendo os limites da “feminilidade burra”. Comentário feminista: Escrito, produzido, dirigido e atuando, a ex-modelo e militante feminista Rie Rasmussen consegue realizar um filme totalmente dentro (ao estilo Tarantino) e ao mesmo tempo fora dos padrões cinematográficos do gênero ação. Cheio de sacadas geniais, como o modo que a personagem vez por outra observa os comportamentos femininos, Rie Rasmussen conseguiu com louvor produzir um projeto verdadeiramente feminista na concepção do termo, pois em nenhum momento estigmatiza as personagens masculinas e nem busca qualquer solução fácil para sua personagem principal. Este é um dos poucos casos de filmes que, nas belíssimas cenas de sexo, se baseia no conceito fundamental de arte feminista: “a utilização do próprio corpo da realizadora na condição de sujeito de arte e não de imposição de objeto mercantil de terceiros”. Excelente entretenimento, apesar da abordagem de temas serissímos, como a automutilação, inclusive para ser visto com namoradas/os que odeiam feminismo ou para feministas que não suportam as “heroínas gostosonas" e esteotipadas, comuns nas adaptações de HQ para o cinema. Vejam o trailer:
1º - Sexo por compaixão (sociedade feminista)
Escrito e dirigido por uma mulher (Laura Mañá), este filme conta a fábula de uma mulher cristã de algum lugar do México que é admirada pela sua generosidade, porém abandonada pelo marido, passa a buscar a superação de sua “condição generosa” através de relações sexuais com vários homens.
Comentário feminista: O filme consegue tratar de temas feministas sem dar a eles um tom dramático ou panfletário que só provocaria repulsa “as pessoas não-entendidas”. A história analisa as limitações impostas por uma sociedade patriarcal sobre a sexualidade de homens e mulheres de cultura cristã. Entre os vários pontos altos do filme esta a cena em que nos defrontamos com o famoso antagonismo prostituta VS. “mulher séria”. Outros desconcertantes acertos do roteiro estão em estabelecer uma profunda relação de carência e insatisfação entre os sexos femininos e masculinos, revelar a "verdade biológica" sobre a potência sexual masculina, além de criar cenas bem “didáticas” sobre comportamentos de “cumplicidade” masculina e tradicionais angústias femininas. Este é com certeza, desde sua realização a concepção da história, o mais feminista dos filmes que já assistimos, pois Laura Mañá evitou a todo custo reproduzir qualquer dos estereótipos machistas comuns do cinema (um dos exemplos que podemos citar sem estragar o grande prazer de assistir a película é o fato da protagonista ser totalmente fora dos padrões de beleza atuais). Sexo por compaixão é belíssimo e obrigatório para qualquer feminista. Vejam o trailer:

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