A Secretaria de Política para as Mulheres e parceiros lançaram, nesta quarta-feira (1/6), o 7º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero.Participaram da cerimônia Ana Maria Magalhães, chefe de gabinete da SPM, que na ocasião representou a ministra Iriny Lopes; Misiara Oliveira, representante da Secretaria de Educação Continuada do Ministério da Educação (MEC); Guilherme Melo, diretor de Engenharia, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); e Junia Puglia, representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul.
Segundo Ana Maria Magalhães, o crescimento de 20% de participação em cada edição é motivo de satisfação para os organizadores. “Os resultados obtidos são positivos, vemos a sensibilidade da comunidade estudantil e acadêmica em refletir sobre as relações de gênero na sociedade”, sinalizou.
A chefe de gabinete da SPM, destacou que esta edição será ainda mais provocativa, com a chegada de uma mulher a presidência. “A eleição da presidenta Dilma Rousseff está inspirando outras mulheres a sair da invisibilidade e procurar ocupar espaços antes restritos aos homens. Isso deverá servir de apoio para a realização dos próximos trabalhos acadêmicos para concorrer ao premio”, declarou.
“A participação dos jovens no prêmio tem demonstrado um nível de percepção e refinamento para ajudar a diminuir a discriminação de gênero”, Afirmou Junia Puglia, representante da ONU Mulheres. Ela ressaltou que o Premio é uma iniciativa bem sucedida por procurar desmistificar estereótipos, “essa reflexão deve ser mantida, ampliada e aprofundada cada vez mais”, concluiu.
Educação
Para a representante do Ministério da Educação, Misiara Oliveira, o Programa Mulher e Ciência do qual o Premio faz parte, colabora para que se possa estabelecer no país atitudes que respeitam as diferenças, e se reconheça no outro, suas potencialidades como sujeitos de direito. “O nosso ministério tem se empenhando em trazer ao ambiente escolar o debate voltado para a igualdade de gênero, por meio da educação não sexista”, pontuou.
Em sua fala, Misiara Oliveira citou o Programa Gênero e Diversidade na Escola, que é realizado pela SPM em parceria com o MEC, voltado para a formação de professores da Educação Básica nas temáticas de gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnicos raciais, que em cinco anos já capacitou 24,5 mil profissionais.
Segundo Misiara, o MEC está oferecendo este ano cerca 12 mil vagas para a formação continuada dos docentes, por meio do Plano Nacional de Formação de Professores. Ela disse que aos poucos estão conseguindo inserir nestes programas de capacitação assuntos como a diversidade sexual, racial e cidadania e direitos humanos. “Esperamos ampliar a oferta para 30 mil vagas no próximo ano”, finalizou.
Construindo a Igualdade de Gênero
Criada em 2005, a premiação acontece por meio do concurso de redações para estudantes do ensino médio e de artigos científicos de graduandos/as, mestrandos/as e doutorandos/as, além escolas que promovem a igualdade de gênero.
O Prêmio faz parte do Programa Mulher e Ciência/SPM e tem por objetivo estimular a produção científica e a reflexão sobre as relações de gênero no país, promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas, além de contribuir para a construção de um ambiente democrático de discussão nas escolas e universidades sobre as desigualdades existentes entre mulheres e homens. As inscrições já estão abertas e vão até 16 de setembro.
O Programa Mulher e Ciência é coordenado pela SPM em parceria com a ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Ministério da Educação (MEC), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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