Abaixo uma reportagem da Revista de História da Biblioteca Nacional sobre a expansão maritima portuguesa. Quem chegou primeiro ao "Brasil": Cabral ou Duarte Pacheco?
Descobridor bastardo
Nova edição do livro “A construção do Brasil” apresenta aspectos marcantes do descobrimento planejado pela Coroa portuguesa das terras brasileiras
Defendendo a tese da descoberta do Brasil em 1498 pelo navegador português Duarte Pacheco Lima, chega às livrarias uma nova edição do livro "A Construção do Brasil: ameríndios, portugueses e africanos - do início do povoamento a finais de quinhentos", do historiador e professor português Jorge Couto. A obra tem por base o estudo do manuscrito “Esmeraldo de situ orbis”, que o próprio Duarte Pacheco Pereira produziu entre 1505 e 1508 e que ficou desaparecido por quase quatro séculos.
Jorge Couto cruzou dados sobre as relações políticas entre Portugal e Espanha, investigou detalhes do "Esmeraldo" e estudou a metodologia usada no século XV para calcular as distâncias. A pesquisa inclui, ainda, relatos históricos sobre os índios da Amazônia e se debruça sobre pesquisas feitas pela arqueóloga Anna Curtenius Roosevelt em Santarém e na Ilha do Marajó, no Pará - onde Duarte Pacheco teria desembarcado, na divisa com o Maranhão.
De lá, ele iniciou uma viagem pela costa, indo da Ilha do Marajó até a foz do Rio Amazonas. Ao voltar a Portugal, porém, o rei Manoel I teria ordenado que a expedição fosse mantida em segredo de Estado - já que as terras encontravam-se em área espanhola, de acordo com a divisão estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494. Só que as minúcias da viagem - não só ao Brasil, como à costa da África - foram relatadas no manuscrito perdido, que, inclusive, revelaria um caráter cifrado.
Desde os primórdios
O livro apresenta aspectos geográficos e, sobretudo, históricos acerca do Descobrimento, do desenvolvimento da nação brasileira e suas culturas indígena, lusitana e africana. Ilustram o texto diversos documentos e mapas com detalhes da história do Brasil, desde os primórdios do povoamento, antes mesmo do Descobrimento. A obra aborda também a construção do país sob o aspecto da ancestralidade de seus primeiros habitantes.
Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Jorge Couto é um dos principais especialistas luso na História do Brasil, já foi presidente do Instituto Camões (1998-2002) e diretor da Biblioteca Nacional de Portugal. O livro foi lançado pela editora Forense Universitária, integrante do Grupo Editorial Nacional, especializado no mercado de livros científicos, técnicos e profissionais (CTP's).
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/nota/a-construcao-do-brasil
Jorge Couto cruzou dados sobre as relações políticas entre Portugal e Espanha, investigou detalhes do "Esmeraldo" e estudou a metodologia usada no século XV para calcular as distâncias. A pesquisa inclui, ainda, relatos históricos sobre os índios da Amazônia e se debruça sobre pesquisas feitas pela arqueóloga Anna Curtenius Roosevelt em Santarém e na Ilha do Marajó, no Pará - onde Duarte Pacheco teria desembarcado, na divisa com o Maranhão.
De lá, ele iniciou uma viagem pela costa, indo da Ilha do Marajó até a foz do Rio Amazonas. Ao voltar a Portugal, porém, o rei Manoel I teria ordenado que a expedição fosse mantida em segredo de Estado - já que as terras encontravam-se em área espanhola, de acordo com a divisão estabelecida pelo Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494. Só que as minúcias da viagem - não só ao Brasil, como à costa da África - foram relatadas no manuscrito perdido, que, inclusive, revelaria um caráter cifrado.
Desde os primórdios
O livro apresenta aspectos geográficos e, sobretudo, históricos acerca do Descobrimento, do desenvolvimento da nação brasileira e suas culturas indígena, lusitana e africana. Ilustram o texto diversos documentos e mapas com detalhes da história do Brasil, desde os primórdios do povoamento, antes mesmo do Descobrimento. A obra aborda também a construção do país sob o aspecto da ancestralidade de seus primeiros habitantes.
Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Jorge Couto é um dos principais especialistas luso na História do Brasil, já foi presidente do Instituto Camões (1998-2002) e diretor da Biblioteca Nacional de Portugal. O livro foi lançado pela editora Forense Universitária, integrante do Grupo Editorial Nacional, especializado no mercado de livros científicos, técnicos e profissionais (CTP's).
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/nota/a-construcao-do-brasil
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