Um texto para reflexão...
Por Profª Hildete Costa
A intolerância é a dificuldade em aceitar o outro e sua cultura, tornando assim, uma convivência que poderia ser pacífica e agradável em momentos de distúrbios, tensões, agressões
Intolerâncias sempre existiram entre os fiéis dos vários segmentos religiosos existentes em nossa humanidade, cada um pretendendo que a religião escolhida seja a mais certa, a mais perfeita, aquela que detém toda a verdade.
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos e devem agir em relação umas às outras, com espírito de fraternidade e consciência. Mas, no mundo inteiro o que podemos ver são milhares de pessoas que se digladiam em nome da religião, e a utilizam como motivo para impor o seu domínio, para formalizar o seu poder sobre o outro, não permitindo que o outro exerça a sua fé, segundo a sua cultura e a sua vontade.
A religião afro-brasileira é diversificada tem seus sacerdotes e sacerdotisas, seus ritos, seus cantos, seus livros sagrados, seus templos, como todos os outros que têm o direito de professarem a sua religião, segundo suas crenças e liturgias. A violência praticada muitas vezes gera conflitos psicológicos e físicos de difícil reparação, fomos privilegiados pelo alto, com uma cultura rica, que nos legou religiões que falam de amor, respeito, bondade, carinho e justiça.
Os adeptos do culto afro-brasileiro sofrem das Igrejas neopentecostais e pentecostais agressões físicas, discursos com conteúdos depreciativos invasões dos templos religiosos, demonização, hostilizações, dando ênfase à segregação social e a discriminação racial
A religião é um fator de equilíbrio físico, social, psicológico, infelizmente, no dia a dia vemos que é ao contrário, o que deveria unir e ligar, é motivo de discórdia e afastamento. O Pai Oxalá, nos traz sempre as bênçãos da paz, da alegria, do equilíbrio e da abundância, o Mestre Jesus nos orienta no sentido de amarmos ao próximo como gostaríamos de ser amados. Sejamos dignos dos nossos princípios e crenças, lembremo-nos sempre que a nossa religião é perfeita para nós e a dos outros é perfeita para eles, logo, o outro merece respeito, o mesmo respeito que nós queremos nos seja dado; se o outro é diferente, vamos buscar conviver com ele, entendê-lo, trocar idéias e aprender com suas experiências.
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