Situado numa das regiões mais privilegiadas da cidade, de onde se pode contemplar toda a beleza da Baía de Todos os Santos, o bairro do Bonfim é sinônimo de devoção. Abençoado pela mais querida igreja da Bahia, a Basílica do Senhor do Bomfim, inaugurada em 24 de junho de 1754, o Bonfim revela do alto da Colina Sagrada um contraste entre duas cidades distintas: a do seu entorno, constituída de casas datadas do pós guerra e a da Salvador moderna de “além mar” com seus espigões na Vitória e na Barra. Habitado por um povo apaixonado e orgulhoso, o bairro é o ponto culminante da mais rica celebração religiosa do país, a Lavagem do Bonfim, onde católicos e candombléecistas comungam uma mesma fé. Localizado na Peníssula Itapagipana, entre os bairros da Boa Viagem, Massaranduba e Roma, o Bonfim é um paraíso de tranqüilidade e beleza e, como diz o dito popular, “Quem foi à Bahia e não foi ao Bonfim, não foi à Bahia.
- LAVAGEM DO BONFIM
A procissão de Nosso Senhor do Bonfim e lavagem das escadarias da Igreja é considerada a mais importante das comemorações de largo de Salvador. O cortejo acontece na segunda quinta-feira após o dia de Reis (6 de janeiro). E os festejos religiosos (novena) encerram no domingo após a lavagem. Fogos de artifícios anunciam o início da procissão. O cortejo tem a presença de baianas e fiéis que caminham desde a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia até o adro do Bonfim. No percurso, as baianas carregam água de cheiro, jarros de flores e vassouras. Carroças enfeitadas conduzem os devotos em um percurso de aproximadamente 14 quilômetros. Milhares de pessoas vestem-se de branco para acompanhar o cortejo, em busca de proteção do Santo e das águas perfumadas. Ao chegar, as baianas lavam as escadarias e o adro da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim com água perfumada e jorram a água sobre as cabeças de pessoas que buscam neste banho a purificação do corpo e da alma. Durante o resto do dia muitas pessoas continuam se dirigindo ao Bonfim, em blocos ou seguindo as carroças, e em pequenos veículos com equipamentos sonoros. No Bonfim, a festa prossegue com rodas de capoeira e samba, enquanto nas casas, os visitantes se deliciam com comidas populares, como o caruru, o cozido e a feijoada. Em seu lado religioso, a festa acontece com missas e novenas, durante todo o mês de janeiro, dedicadas ao Senhor do Bonfim, Nossa Senhora da Guia e uma trida de São Gonçalo.
Glória a ti neste dia de glória!!!
A letra e música do Hino ao Senhor do Bonfim foram compostas para a comemoração do centenário da Independência da Bahia, relembrando os feitos heróicos dessa luta que, segundo a fé religiosa dominante, contou com a intercessão do Santo.
Escrito em versos eneassílabos, o Hino foi composto em 1923, a pedido da Comissão Oficial do Centenário – grupo formado por intelectuais e autoridades, a fim de preparar, em Salvador, os festejos alusivos aos 100 anos da vitória do povo baiano sobre o jugo português, nas lutas da Independência da Bahia.
Sua letra evoca um episódio histórico, registrado pelo historiador Santos Titara: a imagem do Senhor do Bonfim havia sido apoderada pelas tropas portuguesas e, quando consolidada a vitória brasileira, foi esta restituída ao templo original, ainda em 1823, em cortejo popular. No centenário, este fato foi redivivo, sendo esta a origem da procissão que, todos os anos, enche de pessoas as ruas da cidade baixa.
- LAVAGEM DO BONFIM
A procissão de Nosso Senhor do Bonfim e lavagem das escadarias da Igreja é considerada a mais importante das comemorações de largo de Salvador. O cortejo acontece na segunda quinta-feira após o dia de Reis (6 de janeiro). E os festejos religiosos (novena) encerram no domingo após a lavagem. Fogos de artifícios anunciam o início da procissão. O cortejo tem a presença de baianas e fiéis que caminham desde a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia até o adro do Bonfim. No percurso, as baianas carregam água de cheiro, jarros de flores e vassouras. Carroças enfeitadas conduzem os devotos em um percurso de aproximadamente 14 quilômetros. Milhares de pessoas vestem-se de branco para acompanhar o cortejo, em busca de proteção do Santo e das águas perfumadas. Ao chegar, as baianas lavam as escadarias e o adro da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim com água perfumada e jorram a água sobre as cabeças de pessoas que buscam neste banho a purificação do corpo e da alma. Durante o resto do dia muitas pessoas continuam se dirigindo ao Bonfim, em blocos ou seguindo as carroças, e em pequenos veículos com equipamentos sonoros. No Bonfim, a festa prossegue com rodas de capoeira e samba, enquanto nas casas, os visitantes se deliciam com comidas populares, como o caruru, o cozido e a feijoada. Em seu lado religioso, a festa acontece com missas e novenas, durante todo o mês de janeiro, dedicadas ao Senhor do Bonfim, Nossa Senhora da Guia e uma trida de São Gonçalo.
Glória a ti neste dia de glória!!!
A letra e música do Hino ao Senhor do Bonfim foram compostas para a comemoração do centenário da Independência da Bahia, relembrando os feitos heróicos dessa luta que, segundo a fé religiosa dominante, contou com a intercessão do Santo.
Escrito em versos eneassílabos, o Hino foi composto em 1923, a pedido da Comissão Oficial do Centenário – grupo formado por intelectuais e autoridades, a fim de preparar, em Salvador, os festejos alusivos aos 100 anos da vitória do povo baiano sobre o jugo português, nas lutas da Independência da Bahia.
Sua letra evoca um episódio histórico, registrado pelo historiador Santos Titara: a imagem do Senhor do Bonfim havia sido apoderada pelas tropas portuguesas e, quando consolidada a vitória brasileira, foi esta restituída ao templo original, ainda em 1823, em cortejo popular. No centenário, este fato foi redivivo, sendo esta a origem da procissão que, todos os anos, enche de pessoas as ruas da cidade baixa.
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